terça-feira, 8 de setembro de 2009

Diretor garante volta de Nenê


Com uma excelente campanha, a seleção brasileira conquistou o título da Copa América e a vaga no Mundial do ano que vem sem um dos maiores astros do basquete nacional, o pivô Nenê Hilário, do Denver Nuggets. No desembarque com a delegação em São Paulo, o diretor da equipe, Vanderlei Mazzuchini, bancou a volta do pivô assim que ele estiver recuperado da fratura no antebraço esquerdo que o tirou da competição continental, apesar de o técnico Moncho Monsalve demonstrar impaciência com as seguidas ausências do jogador.


Na volta ao Brasil, na manhã desta terça-feira, os titulares Anderson Varejão e Tiago Splitter comentaram sobre a concorrência com o astro dos Nuggets. Mas ambos ficaram incomodados quando questionados sobre as seguidas convocações frustradas de Nenê, que já alegou questões contratuais, familiares e problemas de saúde para não defender a seleção, o que não ocorre desde 2007.


- Eu posso falar por mim, o que eu sei é que agora ele quebrou o braço, teve os problemas dele antes. É um jogador de muito talento e que seria importante para a seleção, mas a gente tem que entender que ele tem os problemas dele - esquivou-se Varejão.


Tiago Splitter disse não ver problemas em disputar uma vaga com Nenê, pelo contrário. Mas também não ficou pouco à vontade com o tema e até “culpou” o marketing na liga americana por ajudar a valorizar os jogadores que a disputam.


- Acho normal essa pressão pelo Nenê por causa do trabalho de mídia. O marketing da NBA é muito forte, não só no Brasil como no mundo inteiro. É natural essa cobrança do Nenê na seleção, mas ele sempre teve problemas para vir: contratuais, lesões, familiares, sei lá... Não sei o que vai acontecer o ano que vem, mas é claro que o Nenê é sempre bem-vindo - comentou Splitter.


Galera, nosso querido Splitter, que quando disputou o torneio Final Four aqui no maracanãzinho, não foi nada simpático comigo, se sentiu pressionado pela possibilidade de termos a presença de Nenê na seleção para disputar o Mundial de Basquete. Ele têm motivos para se preocupar? Será que o Nenê faria tanta diferença na nossa seleção?


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